31 dezembro 2006

Último dia do ano, última oportunidade

Para um passeio de bike.

Por isso mesmo, aproveitámos e voltamos aos trilhos de Pigeiros e Milheirós.

Muito mato, alguma lama.
Trilhos velhos e trilhos novos.
Sem chuva mas com muitas nuvens.
Um dia cinzento, não muito frio, perfeito para pedalar.


Para o ano há mais!

Entretanto,

FAÇAM O FAVOR DE TER UM EXCELENTE 2007!!!

Índice de massa corporal [2]

O Pedro Roque Oliveira, do blog Mens Sana in Corpore Sano teve a amabilidade de fazer o seguinte comentário ao post anterior:

Atenção que essa fórmula apenas é válida para pessoas sedentárias. No caso de atletas tem de se calcular a percentagem de gordura através de bio impedância (há balanças especiais que o fazem).

Se reparares a chamada "massa magra" (músculo) é mais pesada que a gordura. Por essa fórmula um halterofilista ou um jogador de futebol americano são obesos.


Como eu não sabia o que era essa coisa da bioimpedância, "googlei-a".
Para não terem o mesmo trabalho, aqui fica o que o [a?] WikiPeso tem a dizer sobre o assunto:

Bioimpedância Eléctrica (Bioelectrical Impedance Analysis ou BIA) é um sistema de avaliação da composição corporal, baseado no princípio da condutividade eléctrica e da sua relação estável com a água corporal. A impedância corporal (Z) consiste na oposição que o corpo oferece à passagem de uma corrente eléctrica. A impedância é determinada a partir de uma relação vectorial entre a resistência corporal (R) e a reactância (Xc), medidas através de uma frequência única (uni-frequência) ou através de um espectro de frequências (multi-frequência).

Quer se utilize um sistema uni- ou multi-frequências, a corrente eléctrica percorre o corpo através dos fluidos intra e extra-celulares (água intra- e extra-celular), pelo que quanto mais água corporal menor será a resistência oferecida à passagem da corrente. Assim, a estimação da água corporal através deste método e o pressuposto de uma relativa estabilidade entre este componente e a massa isenta de gordura (MIG) (cerca de 73% da MIG é água), permite o posterior cálculo da massa gorda por subtracção da MIG ao peso corporal.

Considerando que uma correcta determinação da água corporal é fundamental nos subsequentes cálculos para determinar a massa gorda, devem ser cumpridos alguns requisitos antes da utilização dos equipamentos que se baseiam nos príncipios da bioimpedância eléctrica. Assim, para garantir que a hidratação da pessoa está em homeostase, não deverá ser praticada actividade física nas 24 horas antes do teste, assim como nesse período de tempo não deverão ser ingeridas substâncias que afectem a diurese, como café, chá ou álcool; o teste não deverá ser efectuado durante o período menstrual; e a pessoa não deverá beber nem comer nas 4 horas que antecedem o teste.

Ou seja, para um atleta, saber se tem massa gorda a mais é um bocado mais complicado do que usar uma simples balança de casa de banho.

Fiquem bem.

27 dezembro 2006

Índice de Massa Corporal

Sabiam que...

O índice de massa corporal é calculado, na sua forma mais simples, dividindo o peso em quilos pela altura em metros ao quadrado. Um valor entre 19 e 25 é considerado normal.

Por exemplo, no meu caso, que peso 75 kg e tenho, de altura, 1,77 m, o índice de massa corporal é:

75 / [1.77]^2 = 23,9

Ainda bem que não há cálculos para "índice barrigal", pois caso contrário eu rebentaria a escala!!!

Fonte: revista sport life

Fiquem bem,

26 dezembro 2006

Sítios #3

Calvário, Pigeiros [??] Cheguei lá pelo meio do mato!

Sítios #2

"Ponte Romana", Caldas de S. Jorge? Pigeiros? [é entre dois trilhos...]

Sítios #1

Visiunarium, Sta Maria da Feira

22 dezembro 2006

Ti-Nó-Ni Moçambique

Pois é! É Natal. Todos desejamos muita coisa, uns mais modestos, outros nem por isso.

E todos sentimos mais vontade de ajudar, mais vontade de fazer o bem.

Não faltam oportunidades. No cão engarrafado fiquei a conhecer uma boa ideia para uma prenda de Natal "a sério"!!


Fiquem bem.

21 dezembro 2006

Mais um belo passeio


Mas que belo passeio o de hoje!!
Alguma exploração, alguns trilhos conhecidos, muito frio e muito suor!

Foi, penso eu, a primeira vez que andamos no mato com gelo. O barulho que os pneus fazem a desfazer os cristais de gelo que se formam é curioso.

A paisagem, com o vapor que se forma sempre que o Sol começa a aquecer as poças de água geladas, fica de uma beleza incrível.

Fiquem bem.

19 dezembro 2006

Cores

17 dezembro 2006

Passeio de empenados


Hoje, no habitual passeio Domingueiro com o Obelisko, estávamos os dois a precisar de chinelos e uma mantinha nas pernas.

Começou na hora de partida que ambos falhamos exactamente na mesma medida. Foi uma sorte ninguém ter ficado meia hora à seca.

Depois, porque havia que tomar uns remédios, fomos rapidamente tomar o pequeno almoço que costuma ser a meio da manhã.

Como estávamos assim a modos que sem grandes pressas, a coisa demorou-se e acabamos a andar muito pouco depois disso.

No final, 55 km's ficaram registados numa volta pelo Furadouro e pela Torreia.

Valeu por termos voltado à estrada da Ria.

Fiquem bem.

11 dezembro 2006

O ESPÍRITO DO NATAL ESTÁ NO AR

GOSTARIA DE ANUNCIAR FORMALMENTE
QUE JÁ ESTOU A ACEITAR PRESENTES
EM DINHEIRO (de preferência) OU CHEQUE (se possível, visado)
EVITA O STRESS DA ÉPOCA NATALÍCIA, ENVIA HOJE MESMO!!!!

FELIZ NATAL



10 dezembro 2006

Mais um pequeno investimento... na saúde

Olá

Hoje, Domingo, foi dia de passeio.

Uma bela passeata de 70 km's até a Aguda, pela N109. Desta vez, e ao contrário do fim de semana passado [chovia a cântaros], encontramos muitos companheiros de "vício" pela estrada fora!!

Fomos, eu e o Obelisko, tomar o pequeno almoço ao Parque Municipal [???], onde podemos apreciar a evolução de duas equipas de futebol e uma partida de ténis, em piso sintético e tudo! Uma categoria de "parque", com uma boa esplanada... Pena o serviço de cafetaria não ser o melhor.

Mas o investimento, foi nuns "coisos" [... se alguém souber o nome...] porque os anteriores entregaram a alma ao criador, um Japonês qualquer de nome Shimano.
Troquei por uns de outro criador, com um nome engraçado: BBB.
Espero não me arrepender. Vi que precisava deles no ontem à noite, quando fui fazer as habituais verificação e lubrificação e reparei que a corrente estava a arrastar em qualquer lado. Depois de muito procurar, lá encontrei o culpado: o desviador traseiro, ou melhor, um dos "coisos" que a imagem mostra...

Assim sendo, e sem hipóteses de recorrer a alguém que perceba de bicicletas, recorri aos serviços de uma grande superfície, por sinal bem competentes.


Fiquem bem,
Lumitoca

05 dezembro 2006

Criancices...

Mais uma do mail...
De vez em quando bem me apetecia um assim!!! LOL

Fiquem bem,
Lumitoca

04 dezembro 2006

Dúvida construtiva de hoje

Porque é que há tanta gente que circula com os faróis de nevoeiro em noites [e em dias] "limpos" e tanta gente que se esquece de ligar qualquer luz quando está um nevoeiro cerradíssimo?

03 dezembro 2006

Há algum médico na sala?

Olá

Hoje o tempo por estes lados estava assim, mas os dois grandes malucos que dão pelos nicks [eh eh novos tempos...] Lumitoca e Obelisko foram na mesma pedalar.

O resultado é óbvio... apanhamos uma enormérrima molha. Ainda assim, fizemos 65 km's, e andamos por Rio Meão, Espinho, Esmoriz, Furadouro e depois voltamos à feira.

Até aqui tudo bem...
O médico que é pedido no título do post tem a ver com um brinquedo novo que estreei hoje.

Um "pulsómetro"... permite medir, caso desconheçam o termo, o ritmo cardíaco através de uma banda que se coloca no peito. E calcula logo uma série de coisas muito giras, com base no peso e na idade, que são as zonas de "saúde", "fitness" e "força". E permite também ir vendo a nossa pulsação ao longo do exercício.

E aqui é que a "porca torce o rabo". Quase metade do treino foi realizado na zona de pulsação mais alta, o ritmo máximo foi de 186 e a média de 147. Estou tão em baixo de forma que até parece que passo as manhãs dos chuvosos Domingos de Inverno no sofá!!!

Fiquem bem,
Lumitoca

01 dezembro 2006

BTT exploratório

Hoje foi dia de BTT exploratório em Pigeiros, Romariz, ...


Andamos a pé, exploramos, descemos, subimos, caí, cansamo-nos, tivemos vistas fantásticas e passamos uma fantástica manhã.

As fotos:

foi neste cenário que aproveitamos para tirar vários retratos


mesmo a calhar para a foto...

já bem "lá em cima", a aproveitar a paisagem. O que é aquilo azul lá ao fundo?

deste lado só dá montes

E dois pequenos vídeos, muitos "inocentes":



Fiquem bem,
Lumitoca

29 novembro 2006

Cábula para discursos políticos

Mais uma que veio por mail [já é antiga...]

26 novembro 2006

A sorte favorece os audazes??

Não...

Ontem terminei o dia a pensar que sim, e hoje continuei a acreditar nisso.

Mas depois passou-me.

Eu explico. Cometi a "audácia" de querer ir para o mato sozinho e acabei o dia de ontem com um convite dos dois colegas que foram comigo à maratona Vale do Vouga. "Porreiro", pensei eu, "já tenho companhia".

O passeio estava a correr lindamente, com trilhos fantásticos. Depois, a seguir a uma subida de um riacho autêntico, encontramos um grupo grande que, conhecedor dos trilhos onde estávamos, nos acolheu no seu meio. Acontece que logo a seguir eu tive um furo. Pouco depois, um dos colegas caiu. E, mais tarde, já depois de nos termos separado desse grupo, o outro colega também furou.

Por isso, tive muita sorte hoje, com a companhia e com o passeio, mas também azar suficiente para os três termos "azares".

Acho que se pode dizer que "fiquei em casa".

Fiquem bem,
Lumitoca

24 novembro 2006

Dúvida construtiva de hoje

Porque é que há tantas pessoas que insistem em avançar quando é evidente que vão ficar no meio do cruzamento a interromper o trânsito todo?

22 novembro 2006

Marcas, Update 02

Olá

No anterior post, já "antigo", tinha:

Specialized detida em 49% pela Merida.
Gary Fisher, Klein, LeMond, Villiger, Diamant e Arrow [bicicletas]
Wrench Force, Bontrager e Icon [ferramentas, acessórios] detidas a 100% pela TREK

Actualização [graças a info primeiramente obtida no FórumBTT.net]:

Answer/Manitou detida pela HB Performance System (Hayes) [SingleTrack Magazine]


Fiquem bem,

Lumitoca

21 novembro 2006

O Patriota!

Mão amiga enviou-me isto por mail:


O PATRIOTA...

O Manuel depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).

Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).

Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o Manuel decidiu relaxar por uns instantes.

Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

20 novembro 2006

Passeio misto

Olá

Este Domingo foi dia de tirar a barriga [das pernas] de misérias e voltar às pedaladas.


Foi um dia misto, dominado pela estrada, em conjunto com o Obelisko.


Mas antes... MATO!
Resolvi [e consegui] chegar ao ponto de encontro algum tempo antes da hora marcada e rumei imediatamente ao mato ali ao lado da A1.

Uma parte conhecida e uma outra de exploração. Bons trilhos, com muita lama e algumas pedras soltas.
Por ir sozinho [e por ter caído há pouco tempo] resolvi ter cuidados extra ao ultrapassar mesmo o mais inócuo dos obstáculos. Por isso, foi reduzida a distância percorrida.
O "bichinho" não morreu e aguarda uma próxima oportunidade.


A parte estradística do passeio levou-nos até à Murtosa, e à nossa velha conhecida estrada da Ria, para um passeio que também não primou pela distância mas antes pelo relax.

Duas paragens, uma para reforço alimentar sólido e outra para reforço cafeínico e uma valente molha no final compuseram a história do passeio.

Fiquem bem
Lumitoca

19 novembro 2006

18 novembro 2006

Dúvida construtiva de hoje

Porque é que há tantas pessoas que acham que repetir ad nauseum a mesma frase é a mesma coisa que conversar [ou mesmo discutir]?

15 novembro 2006

Dúvida construtiva de hoje

Porque é que ainda há tanta gente com hábitos de higiene tão incompatíveis com o meu nariz??

Moleskine

Olá

Já sabiam que tenho um moleskine?? Ahhh pois é!!

Sempre fui fã de cadernos, canetas, lápis e lapiseiras e de material de escrita em geral. E não há melhor que estes cadernos.

O pormenor do bolso expansível dá mais jeito do que um mortal não utilizador imaginará!
E não esqueçamos o estilo que dá! O moleskine é o verdadeiro iPOD dos cadernos de apontamentos.

Têm o link para a página em Português [sim... o link] na foto e nos links ali ao lado direito do blog. [espero nunca me lembrar de trocar de template...].

Fiquem bem,
Lumitoca

Semana da treta

Olá

Ainda me dói a mão.
Ainda estou constipado.
Ainda tenho o nariz atrofiado.

Por isso este fim de semana não houve passeio.

Tenho duas reacções positivas a um desafio novo que lancei...
Preparar uma peregrinação a Santiago de Compostela.
A ver vamos como é que isto se vai desenrolar. Ainda é só uma ideia.

Como o PTG 100. Será que vou conseguir ir?

Tornei a leva a cabrita ao veterinário. 23,5€ em calços, esferas num dos cones e "revisão geral". Ainda não experimentei e estou ansioso por voltar à acção.
Preciso também de investir numa forqueta nova...

Fiquem bem,
Lumitoca

06 novembro 2006

Estrada já conhecida

Olá

Isto de ter horas marcadas para almoço de família impede sempre a procura de novos caminhos.

Por isso, este Domingo fomos dar um passeio de 70 km's que nos levou a Esmoriz, estrada da mata, ria, etc...

Teria sido um Domingo sem nada de registo não fora o caso de eu ter resolvido testar mais uma vez a lei da gravidade... Não há maneira de ela falhar, bolas!!

Foi assim: Após uma ligeira mas longa subida, num ponto em que a estrada desce ligeiramente, o Obelisko resolve descansar as pernas e levantar-se um pouco na bicicleta enquanto eu, no mesmo momento, resolvo levantar-me mas para acelerar ao máximo... assim a modos que a ver se a subida seguinte não custava tanto!

Resultado: como ia mesmo na roda, tive que me desviar abruptamente pois a sensação imediata foi a de uma travagem dele. Ora, a arte do desvio ainda tem que ser treinada e o belo do malho foi inevitável!

Uma tarde com a mão ligada e muita pomada, um fim de tarde na urgência, duas radiografias e alguns anti inflamatórios foram o resultado final.

Fiquem bem,
Lumitoca

02 novembro 2006

Aniversário bem passado

Olá

Como hoje se festejou essa importantíssima data para a humanidade que foi o dia em que eu nasci, resolvi, como de costume aliás, tirar férias...

E que melhor maneira de comemorar, do que passar a manhã em busca de trilhos? Sim... tirando essas outras coisas com que as vossas mentes se estão já a entreter??

Pois então, resolvi meter os pedais ao caminho e ir à procura de trilhos. Mesmo.

Tirando o facto de ter passado nas Caldas de S. Jorge, não conheço nenhuma das outras localidades.

No entanto, como arranjei novamente uma máquina, tirei uns bonecos interessantes:

Este primeiro foi logo no início, ainda muito perto da Nacional 1, um pouco a Sul de Arrifana.


Aqui, uma zona logo a seguir a ter passado por um cão que estava preso, mas atirava-se a mim com tal força que eu tive medo que a aparentemente frágil corrente que me salvava a vida se partisse.


Ainda bem que a cabrita estava limpa...
Este calvário foi um dos sítios onde aproveitei para descansar... Se alguém da zona de Pigeiros, Caldas de S. Jorge, Etc souber o nome e localidade, por favor elucide-me... É que nos matos não há placas e quem não sabe...

No final ficaram registados menos de 40 km's em tanto tempo que mais vale estar calado.
Uma surpresa loool... para o esforço que tive em descobrir aquilo tudo, andar para a frente, para trás, a pedalar, a empurrar...
Mas valeu mesmo a pena.

Fiquem bem,
Lumitoca

31 outubro 2006

NÃO CARREGUES NESTE BOTÃO!!!

30 outubro 2006

A blogosfera está mais rica

Olá outra vez

Como o título indica, a blogosfera está mais rica.

Porquê? Porque há um novo blog, porque é que haveria de ser?

Chama-se Cão Engarrafado e acho que vai valer a pena.

Vale com certeza a pena ir ver PORQUÊ que se chama assim...

Fiquem bem,
Lumitoca

Exploração por estrada

Olá

Esta semana, no passeio dominical, resolvemos [eu e o Obelisko, quem mais??] ir explorar o país para os lados de Aveiro, pela N109.

Não chegamos tão longe, até porque resolvemos seguir um grupo enormérrimo que passou por nós e, ali para os lados de não faço ideia onde, viramos à direita.
Como nunca mais os vimos, toca de explorar as estradas onde estávamos.
Ao passar por uma placa que indicava "Cais do Bico" resolvemos ir procurar... Deixei-se lá de risinhos parvos [eh eh eh] que é mesmo assim que se chama e é um local espectacular na Ria.
Não encontramos mais nenhuma placa [quem diria] e não encontramos também o dito cais. Chegamos no entanto a um sítio bonito na Ria e voltamos para trás.

Também não voltamos a encontrar a rotunda de onde havíamos partido à procura do cais do bico mas depois de algumas pedaladas, lá vimos uma placa que indicava o caminho da Torreira.
A partir daí o único ponto novo digo de nota foi a ponte e a recta que a antecede.

Depois do pequeno almoço a ver os barquinhos na Ria, demos corda aos pedais e voltamos à Feira.

No final, 69 km's [outra vez esses sorrisos????] com a fantástica média de 25,54 km/h.

Fiquem bem,
Lumitoca

27 outubro 2006

Passeio "estradístico" noctuno

Olá

Hoje voltei às voltinhas de 5ª feira à noite.
Alcatrão, pois claro, que isto de sair sozinho à noite tem muito que se lhe diga!

Um belo exercício com uma subida de quase 15 km's...

No final, 37 km's foi o que marcou o aparelho de "telemetria"!

Fiquem bem,
Lumitoca

25 outubro 2006

[Mini] Maratona Vale do Vouga

Olá

Por cortesia da organização deste fantástico evento, já há provas da minha participação.

Ó pra mim aqui em primeiríssimo plano:

Até parece que estou cansado, não parece? E a coisa ainda estava no início...

Fiquem bem,
Lumitoca

23 outubro 2006

Chuvinha Domingueira

Domingo é, como toda a gente sabe, dia de vestir o melhor fato, cumprir as obrigações religiosas e passar um bocado com a família e amigos no "café central" ali no largo da igreja, antes de ir para casa onde nos espera uma refeição reforçada...

Ou então, vestir umas calças de lycra e ir pedalar à chuva!!!

E foi o que este humilde escriba e seu amigo Obelisko resolveram fazer...

Depois de um Sábado em que de tarde houve festa de anos do miúdo, com 12 crianças "a cargo" [acreditem que não é fácil] e à noite houve a festa de anos do sogro, com cantigas ao desafio e tudo, lá reuni as forças necessárias para abandonar os abençoados cobertores e rumar, cheio de sono, para o ponto de encontro: O "Feira Nova" de Santa Maria da Feira.

Lá chegado, tive ganas de experimentar o pedaleiro novo e resolvi dar umas voltinhas pelo pequeno pedaço de mato que ali existe, aproveitando para "fazer horas". Acabei, num momento de menor lucidez e já no alcatrão, por testar a lei da gravidade e amaldiçoar Newton por a ter inventado!

Resultado: um joelho esfolado e uma mão nas mesmas condições. Ainda me dói mas não é nada de mais.

Depois da reunião com o Obelisko, lá chegamos à conclusão que fazemos parte do grupo dos "doentes" porque a chuva caía com força mas para nós não se colocou qualquer questão quanto à possibilidade de estar a fazer outra coisa, eventualmente mais abrigada.

Era dia de alcatrão, por isso rumamos ao Furadouro, para virar à direita na N109 e levar as montadas até Esmoriz. Esta parte fez-se bem, com vento pela frente mas como era a descer até ao Furadouro... acabou por compensar. Já na N109 foi um pouco mais duro, mas ainda estávamos frescos e o passeio não prometia grandes dificuldades.

Chegados a Esmoriz, voltamos a fazer a estrada da mata em direcção ao Furadouro, para constatar a reduzidíssima presença de ciclistas nesta verdadeira Meca da roda fina!! Pouco mais de uma dúzia no total, se tanto, e alguns montavam tractores como eu.

Depois do pequeno almoço, ala para Ovar e alguma exploração, quando ocorre a ideia de irmos até ao antigo cais do sal, no meio da Ria.

É tudo alcatrão, embora muito mau em alguns sítios. Mas é uma paisagem belíssima. Tenho pena de não ter fotos. É mesmo do melhor que há. O cais é um beco sem saída, no meio de canaviais e pântano e canais navegáveis apenas por bote. Parece que estamos num programa da National Geographic...

Valeu a pena mas ainda tínhamos que voltar para casa, por isso toca de dar corda aos pedais e fazer o percurso de volta.

Cheguei ao fim da manhã cansado, fruto não só do tempo adverso mas principalmente de 15 dias sem exercício e de uma noite "bem passada"...

No final, 59 km's em 2h54' foi o que ficou registado.

Fiquem bem,
Lumitoca

09 outubro 2006

Clássica Feira-Porto-Feira

Olá

Decorreu neste último Domingo a Clássica Feira-Porto-Feira. Este mítico evento, este verdadeiro marco levou um pelotão de dois pela N109, pela Afurada, junto ao Rio Douro num espectacular percurso urbano e puxadinho quanto baste.

Os membros do enorme pelotão tiveram apenas tempo para uma pequena paragem contemplativa e um café na Praça do Cubo da Ribeira e para uma paragem técnica, jà na volta, porque vidros e pneus de bicicleta não costumam ser lá muito compatíveis.

No fim, 75 km's em pouco mais de três horas e meia a pedalar foi o que ficou registado.

É um passeio a repetir, principalmente devido à parte entre a Afurada e a Ribeira...

Fiquem bem,
Lumitoca

04 outubro 2006

Vale do Vouga - Estatísticas finais [?]

Olá

Estive a brincar com uma folha de cálculo e com as listas de inscritos e de tempos e as estatísticas são:

No total houve 455 inscritos:
258 na de 40 km's.
197 na de 80 km's.

No total houve 58 "trocas" de maratona:
Dos inscritos na de 40 km's, 5 fizeram os 80.
Dos inscritos na de 80 km's, 54 fizeram os 40.

No total houve 57 atletas que não terminaram:
Dos inscritos na de 40 km's, 33 não terminaram ou nem sequer começaram.
Dos inscritos na de 80 km's, 24 não terminaram ou nem sequer começaram.

No total houve 398 atletas que terminaram a prova:
273 atletas terminaram os 40 km's.
125 atletas terminaram os 80 km's.


As classificações oficiais da minha "trupe" foram:

Dor. Maratona Class Tempo
94 40 kms 173º 3:27:08
106 40 kms 111º 3:07:01
111 80 kms 70º 5:42:21

Fiquem bem,
Lumitoca

02 outubro 2006

Maratona Vale do Vouga - Relato

O dia da maratona começou cedo. Muito cedo. Tão cedo que ainda era o dia anterior. Fui conhecer o caminho de casa até lá, levantar os dorsais e tentar perceber onde estacionar, no Sábado.


Já no Domingo, a alvorada teve lugar às 5:30. A constipação estava mais agressiva e passei quase uma hora a espirrar. Praticamente à hora marcada apareceram os dois companheiros de aventura: o Gil no seu enorme furgão e o Carlos. E lá foram os três "gandas maluques", às 6:30 da manhã de um chuvoso Domingo, vestidos de licra e cheios de expectativa.
Quem por acaso nos tiver visto, ou também ia para uma prova destas ou deve ter feito uns comentários curiosos...

Chegados ao local, constatamos que éramos praticamente os primeiros. Estacionamos onde e como nos deu mais jeito, apenas preocupados com a possibilidade de ficarmos "presos" pois o Carlos tinha que regressar a casa cedo. Colocamos os dorsais, tomamos café, cumprimentamos muita gente, experimentamos uma espécie de adrenalina de antecipação... Vimos muitos muitos sorrisos. Muita gente contente, molhada e cheia de "pica" para começar.

E, pouco depois das 9:00, começou mesmo!!!
Uma volta pela freguesia, para o povo apoiar os atletas e ver as bicicletas a passar e toca de entrar no mato.
Ainda bem que a chuva parou, pensei. Perdi, logo na partida, o Carlos de vista. Deixei-o ir sossegado porque me pareceu que uma âncora não lhe dava grande jeito. :-)

50 metros depois de entrar nos trilhos ouço um bem sonoro FILHA DA PxTx!
Levantei os olhos e vejo o primeiro contratempo do dia: um furo! Uns metros à frente: outro furo... esta imagem havia de repetir-se bastante durante os primeiros 5 km's. Nunca pensei que fosse possível, em tão pouco tempo, ver tanta gente encostada. Uma corrente partida estragou a participação a uma das atletas femininas. E o barulho que algumas correntes já faziam não deixava dúvidas: vai ser uma semana em grande para os mecânicos. Desviadores a não desviar, sapatos a não encaixar, pedais a partir... vi e ouvi de tudo.

E porquê? Porque esta foi a maratona do festival de lama.
Havia uma lama espectacular para o belo do malho. Sensacional para o espalhanço. Era ver as rodas a patinar, os participantes a "rabiar", tudo a escorregar e o equilíbrio a ser uma nova forma de arte. Principalmente nos primeiros km's em que a aglomeração de bicicletas era maior.

Apesar de uma partida relativamente perto da cabeça do pelotão, surpreendi-me ao ultrapassar vários participantes e conseguir manter-me relativamente à vontade. Claro que, com tanta gente nos trilhos, se notava alguma falta de prática em partilhar a largura disponível. Quem lá esteve reparou com certeza neste maçarico.

Pouco tempo depois das primeiras picadas, feitas a pé mais uma vez pela aglomeração de concorrentes, comecei a ceder posições. Estava nesta fase ainda preocupado com a minha forma física e com o facto do terreno estar muito pesado e isso se notar no cansaço que apareceu muito cedo.

Mas estava a adorar. Era tudo o que eu estava à espera.
A lama que eu adoro foi um incentivo extra e, passados os 5 km's iniciais de "aquecimento", comecei a ficar mais confiante e a "curtir" o passeio.

Os trilhos eram uma maravilha. Apanhei dois sustos, um maior do que o outro, em outros tantos "buracos". Pareciam half-pipes de um qualquer skate parque. Quem não conseguisse subir com o lanço, não sei como faria. Também não sei como é que eu fiz, acho que fechei os olhos e me lancei ao obstáculo... correu bem e, quando na volta lá passei outra vez, já parecia um profissional...

A lama era interrompida nesta fase apenas por mais lama e por poças de lama líquida.
O pelotão começou a esticar e já era mais fácil andar nos trilhos e ceder a passagem ao pessoal.

Ao km 18 o abastecimento.
Num sítio impecável, um abastecimento para ninguém "botar" defeito: água, maçãs, bananas, barritas diversas e até óleo que me foi muito útil nos pedais.

Nesta fase eu já estava provavelmente perto da posição que viria a ocupar no final. Já havia menos ultrapassagens. Mas encontrei, ou melhor, fui encontrado por um conhecido. Fizemos uma parte do caminho a seguir juntos mas pouco depois da escolha entre os 80 e os 40 km's acabei por ficar sozinho pois as pernas já pesavam bastante e estávamos a pedalar para o ponto mais alto da prova. A partir daqui fiquei sem conta quilómetros o que foi bastante chato porque não sabia quanto faltava.
Pedalei sozinho imenso tempo, por trilhos, po
r mais lama, por descidas e outras picadas. Pensei que era o último. Afinal, fui apanhado por alguns atletas. Depois eles seguiram e eu voltei a ficar sozinho. Aqui já estava em esforço. As dores nas pernas eram já bastantes e as caimbras apareceram em força. Mais isostar, mais uma barrita, mais água e toca de pedalar.

Depois... caí!
Caí por cansaço, por não ter atenção suficiente. Entrei em mais uma poça com a mudança demasiado pesada, não consegui corrigir... parei e "encostei ao chão"! Curioso o comentário do atleta que me viu nesta situação: "Então você decidiu tomar banho agora? Isso é só no fim!"

Lá segui em esforço e fui apanhado por outro atleta que acompanhei até ao último controlo.
Enquanto íamos juntos, tivemos um momento engraçado: passamos por um indivíduo que ia na sua bicicleta pelo caminho e nos diz: "virem aqui... virem aqui que é mais rápido!". Sorrimos e seguimos as indicações apenas para o tornar a encontrar mais à frente. "Eu bem vos disse". Ainda nos rimos um bocado com a situação e respondemos: "E se estivesse ali o controlo?" ... " Ahhh isso é mais ali a diante" foi a resposta. eh eh.

Depois segui sozinho novamente, sempre a negociar o equilíbrio por causa da lama e por causa das fantásticas descidas. Travar aqui era por vezes uma aventura. Fiz, de raiva depois de ter caído, uma curva a descer sempre em "slide" que acho que nunca mais consigo repetir!

Os regos de água acrescentavam dificuldades ao já de si técnicos trilhos. Por várias vezes desejei ter uma máquina de suspensão total, mas mais nas áreas em que o piso me martelava as costas e obrigava a pedalar de pé. Mas a cabrita portou-se de forma a calar estes pensamentos, pois não houve obstáculo que não fosse negociado com sucesso e confiança. Mesmo os derrapanços nas descidas. Várias vezes tremi ao passar em pedras e em curvas acentuadas e cheias de marcas de água, apenas para sorrir quando ultrapassava o obstáculo.

Já perto do fim, um dos momentos do dia: numa casa à face do caminho, dois miúdos pequenos estavam, deliciados, a ver passar as bicicletas. O mais pequeno perguntou-me: "Estás cansado?". "Estou", disse-lhe eu. "Muito ou pouco?". "Muito". "Ahhhh" responde ele e olha para o irmão [?] com ar de quem ganhou uma aposta e estica-me o braço com o polegar para cima e um grande sorriso.

Daqui até ao fim, não houve grande história. Apenas me passou a ideia de que era o último porque passei por alguns participantes que estavam claramente em situação de muito esforço.

Nesta fase reparei em algo que me alegrou. Vi muito pouco lixo. Quer lixo deixado por vândalos nos trilhos tipo lixeira quer lixo da própria maratona. Pouca gente deitou para o chão a prata da barrita ou a garrafa da bebida. Senti-me agradecido a todos por isso. Apesar de ainda haver alguns idiotas, parecem estar em extinção.

Depois de passar a meta estava estourado mas MUITO contente. Procurei o Carlos, que encontrei já a arrumar a bike e a preparar-se para ir embora. Lavei a cabrita, fui tomar banho e comer. Esperei pelo Gil, que fez os 80 km. Perguntei o meu lugar: 174º [249 à partida para os 40km] em 3:27'. O Gil ficou em 70º nos 80 km. Já não ficamos para a entrega dos prémios nem para o sorteio. Seria demasiado tarde para quem tem dois putos e uma mulher em casa à espera.

Entretanto, enquanto esperava pelo Gil outro momento que eu não esperava.
Uma senhora, de avançada idade, estava um pouco atarantada com o movimento. À minha passagem perguntou: "Então já acabou a festa?". "Não... Ainda vai continuar."..."De onde vem tanta gente?"... "De todo o País... Do Porto, de Lisboa, de muitos sítios..."..."Ninguém se magoou pois não? Isso é que é importante!!". E ali ficou, a ver "a festa".

Hoje, enquanto escrevo este post, chego a uma conclusão engraçada: trabalhar faz doer as pernas. Ontem acabei a maratona cansado mas sem dores e hoje venho de trabalhar com o corpo bem dorido.

Fiquem bem,
Lumitoca

PS:
Um último comentário para a organização. ESPECTACULAR. Foi a minha primeira participação mas a quantidade de gente nos trilhos, nos cruzamentos, os controlos, o abastecimento, o almoço, as "patrulhas" de moto quatro e motorizada, a sinalização excelente, os duches... não deixam dúvidas quanto ao esforço e à atenção a todos os pormenores. Estava tudo IMPECÁVEL. Correu TUDO de forma excelente.

Para o ano, contem comigo!

24 setembro 2006

BTT quer dizer... Bicicleta TODO o terreno, certo?


Olá

Pois se é BTT, então que não se escolha o tipo de terreno...

Este riacho foi, provavelmente, o corpo de água mais pequeno que atravessamos hoje.

Passamos por lama, muita lama.
Passamos por pedras, por gravilha, por raízes, por folhas caídas e por mais lama.

Pedalamos com os pés dentro de água.
Ficamos molhados, encharcados e depois molhados outra vez, para, como numa dança de círculo, tornarmos a ficar encharcados. E tudo por culpa de uma intermitente chuva, que de meiga não tinha nada.

Andamos pela Feira, por baixo e ao lado da A1, e por baixo e ao lado da A29.
Ainda tivemos tempo de indicar o caminho a um pessoal de jeep que andava por lá um pouco perdido e, depois, foi-nos dada a oportunidade de apreciar uma manobra difícil pois um deles "não queria" fazer uma rampa que já tinha sido feita por outros dois jeeps.

Mudamos pneus, recolhemos mais lama de várias cores, a imitar o terreno que pisávamos, tornamos a mergulhar as bicicletas em poças de diversas profundidades.

E, como o acto de desmontar depende muito da vontade de cada um e não é "rígido", resolvemos inventar umas maneiras novas de sair de cima das bicicletas... A minha, mais espectacular [cof cof cof], envolveu trocar de posição com a minha montada, ficando ela equilibrada nas minhas costas e com o guiador na minha virilha. Acreditem...
O Obelisko resolveu que fixe, mas mesmo fixe, era desmontar de uma forma mais deslizante e toca de colocar os braços como o Super Homem! Enfim, posições só para riders "de elite". eh eh eh

Fiquem bem
Lumitoca

21 setembro 2006

E que tal pedalar deitado?

Olá

E que tal pedalar noutra posição, até mais confortável?
E que tal ter um banco onde nos sentarmos em vez de uma lâmina?

Apresento-vos [para os que não conhecem...] as "recumbent bikes".
Já procurei uma tradução, mas a que encontrei, "recumbente", não me parece lá muito agradável... Quem souber de uma designação em Português, por favor avise-me.

Cliquem nas fotos para acederem aos respectivos sites.

São bicicletas em que se pedala com os pés para a frente, sejam de duas ou de três rodas [triciclos].
Não são reconhecidas pela UCI, penso eu, para provas oficiais. Pelo menos os records de velocidade que estas bicicletas permitem não são reconhecidos... Mas posso ter sido menos bem informado.
O que parece ser certo, pelo que já li, é que este tipo de pedalada permite menor cansaço e maior velocidade, embora seja necessário treino específico pois os músculos usados não são exactamente os mesmos nas mesmas "percentagens".

O equilíbrio é que também não deve ser o mesmo que numa bicicleta "normal"... talvez por isso não apareçam muitas destas no monte!

Fiquem bem,
Lumitoca

Semana calma

Esta foi uma semana calma, com um passeio nocturno apenas para manter a forma.

De S. João da Madeira até à zona industrial do Rossio, em Vale de Cambra, são 15 km's a subir. A subir a sério.

É pena que a estrada, de bom piso e boa marcação, não esteja iluminada em toda a sua extenção, principalmente de Carregosa para lá.

No entanto, a descida, já noite cerrada e sem vivalma à vista, com uma luz fraca e mais para ser visto do que para ver, provoca alguns arrepios ao mais afoito. O pendente é elevado e a velocidade é a condizer... As curvas são apertadas e a ravina assustadora! Só para quem não se importa de travar...

No final, 35 km's e muito suor.

Fiquem bem,
Lumitoca

17 setembro 2006

XC Puro em Terras de Santa Maria

Olá

Hoje eu e o Obelisko fomos dar uns passeios e tirar umas fotos para os lados do europarque.





Mas antes desta humidade toda, ainda andamos a fazer um "Up Hill Urbano" ou "Up Town", se preferirem...


Depois... Muita terra, algum alcatrão, umas subiditas até ao INATEL da Feira e, depois, pelas Guimbras outra vez, à procura do trilho que afinal... não estava lá.

No final, 2 furos a estragar a festa e a encurtar aquela que seria a segunda volta pelo visiunarium...

Fiquem bem
Lumitoca

10 setembro 2006

Lumitoca & Obelisko no mato

Olá

Hoje foi sem sombra de dúvida, um dos melhores, se não o melhor, dia desde que fui mordido pelo bichinho...
30 km's de puro btt, com XC do mais simples, descidas muto técnicas a obrigar os V-brakes a trabalho extra e os "traseiros" a irem muito "de fora", gravilha a mais de 20 km/h, areia, subidas em "sprint" e bbtismo [mistura de btt com alpinismo].


As duas fotos são já antigas porque a ida à noite ao twins, no Porto, torvou-me um pouco o raciocínio de manhã e eu esqueci-me de levar a câmara... LOL é o que dá dormir pouco.

Hoje houve ainda uma outra novidade: uns pneus novos, semi slicks. Muito bons a rolar, a subir, a descer e a curvar. Apenas uns pequenos sustos quando o piso é de uma camada de areia por cima de um piso duro... Ai ai ai que estes pneus não são para pessoas distraídas, obrigando a permanente atenção.

Mas as novidades ainda não acabaram... O Obelisko resolveu estrear a sua mochila de hidratação. Por sinal de forma pouco auspiciosa pois alguém [quem terá sido...] que o ajudou a enchê-la e a fecha-la deixou-a mal apertada, pelo que passado pouco tempo ele tinha as costas completamente molhadas...
Para não ficar atrás, a minha mochila resolveu ser solidária e começou também a verter...

O percurso foi belíssimo, com uma parte no trilho da feira, no mato ao lado do IC1 e uma parte a percorrer zonas do Europarque e do visionário. Aqui, mais uma estreia...
A passagem de um pequeno riacho!

Depois, um pequeno almoço e toca a pedalar pela Feira fora até às Guimbras, onde fizemos a subida até ao castelo PELO MATO!!! Com partes a pé, pois claro, mas com outras em que se pedalou a valer. Quem conhece a zona sabe com certeza a subida que é!!

Fiquem bem
Lumitoca

05 setembro 2006

JÁ ESTOU INSCRITO!!!


Agora, só falta conseguir chegar ao fim... da mini maratona!!!

Cliquem na imagem para aceder ao site deste "fantabulástico" evento...

Fiquem bem,
Lumitoca

04 setembro 2006

Mais uma da ria...

Olá

Aproveito esta foto de outro passeio apenas porque gosto muito dela!

Neste Domingo, o dia acordou muito enevoado... A paisagem da Ria estava divina, com a luz difusa, os pescadores, os moliceiros e a outra margem... tudo envolvido numa névoa grossa e persistente... e eu sem câmara!! GRRRRRRR......

Enfim... Para o livro de registos ficam 84 km's à média de 24.8 km/h.
Um pelotão de três, com os outros dois a demonstrarem grandes doses de paciência aturando-me em vez de darem às pernas à velocidade que, muito provavelmente, conseguiriam.

Curiosa foi a condensação que ocorreu nos nossos braços e respectivos pelos, além dos óculos e cabos, graças ao nevoeiro e à sua consistente passagem pelo nosso corpo e pelas bicicletas...

Fiquem bem,
Lumitoca

27 agosto 2006

Torreira por alcatrão


Olá

Hoje levamos as bikes [COM tubo diagonal] até à Torreira... 75 kms daquela coisa preta das estradas mas num dos mais belos cenários do planeta...

Não me canso de andar por lá a pedalar, sozinho ou acompanhado.
E, para quem gosta de andar à descoberta, há, do "outro lado" uma estrada que tem partes [só partes] ainda mais espectaculares... Embora ande por zonas sem vista para a Ria propriamente, tem sítios que são uma verdadeira beleza!!

Fiquem bem,
lumitoca

26 agosto 2006

"Slingshot"

Olá

E que tal uma bike SEM TUBO DIAGONAL????

eh eh eh pois é... chamam-se "slingshot" e o tudo diagonal é substituído por um cabo de aço com uma mola. Em conjunto com a articulação no tubo horizontal este sistema permite que a bike fique com suspensão...

Devem ser mais leves, não?

Já li algures num fórum de língua inglesa que são bastante confortáveis. A verdade é que nunca vi nenhuma.

As fotos vêm de http://www.slingshotbikes.com/ e são de um dos seus modelos, a RIPPER:





Fiquem bem
Lumitoca

23 agosto 2006

Transporte de bicicletas

Olá

Para esclarecer as dúvidas acerca da possibilidade de transporte de bicicletas na rectaguarda dos veículos, enviei um mail para a DGV...

A resposta é:

"Em resposta ao seu e-mail, esclarece-se que, de acordo com o estabelecido na alínea g) do n.º 3 do artigo 56.º a carga transportada nos veículos destinados ao transporte de passageiros ou mistos, não pode ultrapassar os contornos envolventes do veículo, tendo que ficar salvaguardada a correcta identificação dos dispositivos de sinalização e de iluminação e da matrícula.

Deste modo, as bicicletas devem ser transportadas preferencialmente no tejadilho dos veículos.

No entanto, tendo em conta o previsto na b) do n.º 1 do artigo 25.º do Regulamento de Autorizações Especiais de Trânsito, aprovado pela Portaria n.º 387/99, de 26 de Maio, se não excederem a largura do veículo, não taparem a matricula, bem como os dispositivos de identificação dos dispositivos de sinalização e de iluminação do veículo, nem ultrapassarem 450 mm para a retaguarda, além do contorno envolvente do veículo, excepcionalmente, podem ser transportadas à retaguarda, em suportes adequados para o efeito, desde que respeitem estas condições.

Com os melhores cumprimentos

O Director de Serviços de Trânsito"

Fiquem bem
Lumitoca

21 agosto 2006

Semana morna

Olá

Esta foi uma semana muito morna...

Apenas saí no Domingo, tendo ido até S. Jacinto. Sozinho.
Foi um treino "dos diabos". Parece que as pernas ainda não estão refeitas da recente aventura e das férias.

Entretanto, enviei um mail à DGV para tentar esclarecer a questão do transporte de bicicletas nos suportes de colocar na traseira dos veículos... a ver vamos qual é a resposta.

Fiquem bem,
Lumitoca

13 agosto 2006

Sra da Graça - Algumas fotos




Semana de recuperação

Olá

Esta foi uma semana de recuperação do grande esforço que foi a aventura à Sra da Graça.

No passeio de 5ª Feira, o joelho esquerdo parecia desencaixado e só foi ao sítio depois de 20 km's. Qualquer movimento mais brusco, como um arranque ou um sprint, uma falta de tenção no pedal ao descer, etc. resultava imediatamente num aviso de cãimbra. Foram 35 km's calmos na montanha, com os primeiros 15 sempre a subir.

Já hoje [Domingo] resolvi ir até à Torreira para poder rolar um bocado. O resultado foi a melhor média de sempre num passeio [24 km's/h] em 70 km's de alcatrão.

Como agora é proibido ir para o mato e como os incêndios não são coisa com que se brinque, nem estando sozinho vou para o monte.

Fiquem bem,

09 agosto 2006

Sra da Graça - Epílogo

Olá

O passeio que relato no post abaixo foi um êxito.
A organização, da Associação Pro-Água da Raiva está completamente de parabéns.
Os bombeiros e pessoal de apoio foram do melhor.
Tudo correu bem e até os azares foram bem resolvidos.
Como "pontos de melhoria", que fica sempre bem referir, apenas consigo lembrar-me de um: a chegada ao ponto de partida foi um pouco tardia.
Estão de parabéns todos os que dão o seu suor e tempo para que outros disfrutem de bons momentos.
Estão de parabéns as autoridades e instituições que apoiam estas associações!

Fiquem bem,
Lumitoca


Sra da Graça - Relato Final

Olá

Depois de um adiamento que tornou impossível a minha participação, ao chegar das férias, de um casamento e de um dia no Zoo de Lisboa com os miúdos, tive a notícia que um novo adiamento iria permitir que eu participasse.

Depois do último treino e de uns pneus novos, resolvi ir, e este é o relato. Foi no dia 5/8/2006.

Depois de ter arrumado o jersey e os calções ao lado das luvas e das meias, de ter ido buscar os sapatos de encaixe e o capacete, dediquei alguma atenção à arrumação da mochila. Duas power bars, várias barritas de cereais, a mini bomba, as ferramentas e a câmara de ar de substituição ficaram muito arrumadinhos, à espera da bolsa de água e do isostar que estava no congelador, junto ao outro que já tinha despejado no bidão.
Estava agora tudo OK, depois de ter gasto algum tempo a garantir que a bicicleta estava afinada como deve ser, que não faltava óleo, principalmente nos cubos e de a ter colocado no carro.
Só faltava ir dormir!
O problema é que o calor, os dois miúdos na minha cama a pedir histórias e a ansiedade tornaram o sono um bocadinho mais difícil do que eu estava à espera... Mas uma vez ultrapassado este pequeno "bug" lá adormeci para acordar perto das 5 da manhã.
Um pequeno almoço à base de cereais, como de costume, água para a mochila, isostar's arrumados, equipamento no corpo e toca de ir calmamente até ao ponto de encontro com o C., nas Caldas de S. Jorge, onde esperaria pelo S., também de S. João da Madeira e pelo G. que nos levaria até Raiva na sua carrinha.
Lá chegados resolvemos as últimas questões burocráticas e fomos tomar um café "mesmo ali ao lado".
Má ideia porque a partida foi dada quase de seguida e tivemos que engolir a cafeína à pressa e pedalar com mais vigor do que o esperado para os primeiros metros. Mas tudo estava bem no pelotão de 25 bicicletas, uma ambulância, um carro vassoura [pick up], uma carrinha e um carro de apoio.
Dali de Raiva até Castelo de Paiva é um "tirinho", com uma subida que se faz bem, em trajecto típico de montanha... Primeira paragem para reagrupar e comprar umas peças de fruta. Foi-me difícil, apesar do ritmo não ser muito elevado, "colar" ao grupo principal e acabei por fazer grande parte do caminho um pouco isolado.
Daqui até ao rio, para atravessar a ponte e seguir rumo a Penafiel... A primeira surpresa do dia tive-a nesta descida pois os novíssimos pneus slicks [mesmo slicks] de 1.25 tornaram a minha cabrita um verdadeiro monstro das descidas de alcatrão, sendo eu capaz de ultrapassar muita gente sem sequer dar ao pedal fosse a bicicleta de estrada ou de montanha [a maioria]... houve quem não achasse piada nenhuma e tenha até pedalado furiosamente... coisas da juventude que depois passaram. Acabei por usar muito esta nova característica da minha montada pois nas descidas chegava muito à frente sem esforço, o que me dava alguma folga para aproveitar o esticar do pelotão nas subidas!
Depois da ponte, começou nova subida para Penafiel que viria a cobrar a primeira "factura": uma desistência! Houve segunda paragem, um pouco demorada, devido a um furo de um colega. É bom descansar um bocado mas se os minutos de inactividade se prolongam, os músculos começam a arrefecer. Com a ajuda do carro vassoura o problema foi resolvido rapidamente e lá seguimos todos juntos outra vez.
Sempre a subir para Penafiel, haveríamos de parar ainda uma vez antes de lá chegar, mas desta feita apenas para reagrupar. Logo à chegada a Penafiel, viramos para o Alto da Lixa. Para lá chegar passamos por uma subida que impunha algum respeito e motivou até mais uma paragem, desta feita do agrado de quase toda a gente. Já no Alto da Lixa mais uma paragem, a mais demorada, com visita a um "pão quente" e tudo. Aqui houve um problema dos mais chatos: uma queda de um companheiro, felizmente sem consequências de maior. O mais velho participante ficou com lugar garantido no carro vassoura e uma pintura vermelha num joelho e num cotovelo. Valeu a pena a ambulância...
Depois da descida, apareceu o único "bug" na viagem. Como o carro da organização que liderara até aí a parada se ausentou para ir buscar mais gelo [tínhamos sempre água fresquinha], houve numa rotunda uma indecisão quanto ao trajecto: mais longo mas a subir menos ou mais curto e a subir mais? Com a ajuda dos modernos meios de comunicação móveis lá ficou tudo esclarecido e seguimos viagem. Pela opção mais íngreme.
Daqui até muito perto de Celorico de Basto a subida é aterradora. Um trajecto tipo IP5 ou IP4, com duas subidas muito longas e muito íngremes e apenas um planalto no meio. Não posso precisar, mas serão perto de 9 km's. Aqui, no planalto, 4 companheiros desistiram ao ver a segunda subida. Um outro entrou na ambulância porque já não havia lugar no carro vassoura, dois ou três fizeram parte a pé e eu entrei também na ambulância.
Para grande frustração minha, quando faltavam 1 ou 2 km's tive mesmo que descansar. As subidas sem uma única sombra, o pendente muito elevado e o acumular dos km's acabaram por apresentar a factura e eu tive que pagar!
Chegados à descida voltei a montar para continuar mas para grande surpresa a estrada voltou a subir quase logo. Felizmente consegui ultrapassar este obstáculo e seguir até ao próximo ponto de descanso... Até lá, apenas umas ligeiras caimbras me preocuparam.
Daqui até Mondim de Basto o percurso é uma tortura. Estávamos já perto dos 90 km's e o percurso tipo sobe e desce não ajudava nada. Acabei por comentar com os colegas do lado: Se parar, não volto a montar! E assim aconteceu. O grupo da frente aguardava a nossa chegada em Mondim, onde coloquei a cabrita no carro vassoura [que já tinha ido "despejar" uma carga ao parque] e me sentei! Tinha chegado [quase] à base da rampa da Sra. da Graça. Estava "um bocado" cansado. Tentar a subida final teria sido um estupidez, mas nunca é fácil desistir.
Depois, uma vez no parque, comemos e bebemos, conversamos e descansamos, enquanto 8 dos nossos companheiros pedalavam encosta acima!! Foram os heróis do passeio.
Muita carne grelhada depois, muitas bebidas depois, lá arrumamos as montadas no camião que lá foi ter e lá entramos nos transportes para o regresso, que ainda havia de contar com uma paragem num café...
Cheguei a S. João da Madeira já de noite, depois dos procedimentos finais: descarregar o camião, carregar a carrinha do G., ir para casa do C. nas Caldas e pegar no meu carro e rumar a casa.
Foi o desafio mais difícil que consegui até hoje. Tinha três objectivos e cumpri dois.
1 - Fazer pelo menos metade do percurso;
2 - Chegar a Mondim de Basto;
3 - Subir a rampa da Sra. da Graça.
Falhei este último mas quem sabe... poderá haver nova oportunidade.
Fiquem bem,
Lumitoca