14 abril 2006

Sra da Graça, parte II

Relato do passeio de treino em 20060413

Este foi o dia do grande teste. O objectivo era conhecer a minha forma actual, num desafio nunca antes tentado: mais de 50 km's, incluindo algum mato e a subida da Feira para Arrifana [curta mas potente], a solo.

O dia começou bem cedo, pois ainda não eram 8 da manhã e já eu tinha assustado dois melros que picavam o chão à saída do meu prédio.

De casa até Arrifana tudo normal, apenas uma ligeira subida para aquecer as pernas e chegar à descida que havia de se tornar o principal desafio do passeio... mas isso seria quando viesse para cima. Daqui até ao mato tudo normal, com apenas uma rampa "a sério" depois do recorde de velocidade do dia: 61.1 km's/h.

Agora sim, isto é BTT e toca de curtir 3 km's de mato. Trajecto já conhecido, que me leva a passar por baixo do IC1 duas ou três vezes, conforme os humores do dia... Apenas a novidade que foi passar na primeira parte sem lama, o que tornou o piso extremamente irregular e duro. No fim do trilho, uma rampinha, e toca de alcatrão até Cortegaça...

Antes de lá chegar, ia eu distraído a pensar na vida, quando me entra para o olho, apesar dos óculos... um trilho novo! É que não tive hipótese: tive mesmo que ir experimentar porque aquilo não me saía da cabeça! E não correu lá muito bem, pois não tinha saída, embrenhei-me no mato, passei por poças de águas estagnadas, molhei-me, molhei a bicicleta e tive que ultrapassar algumas zonas a pé até encontrar outro trilho que me levasse a local conhecido. Eu disse que não correu lá muito bem? Poisssss.......

De volta ao trajecto habitual, viro no Buçaquinho à direita, rumo a Esmoriz, mas, desta vez, não para parar na padaria, pois queria fazer mais km's sem interrupções. Assim, dei novamente a volta para Cortegaça, para procurar um trilho novo que tinha visto no Google Earth e na carta militar. Trata-se do prolongamento do trilho habitual e não de algo "novo"... Com início junto ao parque de campismo de Cortegaça, não foi de facto boa escolha porque era só areia muito mole o que me obrigou a atravessar a zona por mato "puro e duro" até encontrar trilho "transitável".

Depois de encontrar o trilho propriamente dito, ou melhor, a parte com piso minimamente duro, foi um espectáculo... Apesar de algumas bifurcações terem corrido menos bem, aproveitei para andar para trás e para a frente para ver se aprendia bem o caminho, percebia onde eram as entradas, etc... Assim vale a pena ficar a suar!!!

No final, tinha percorrido cerca de 12 km's de mato e estava a beber um pneu no Furadouro. Aqui, as contas tornam-se fáceis: é só voltar para casa!! Já não dá para encurtar o passeio!!!

E lá meti as rodas ao caminho, com a parte até à Feira a correr sem problemas, mas a um ritmo mais lento do que o habitual e já com dores nas pernas. Depois de lá chegar e de descansar mais um pouco, ataquei o último desafio com a certeza de que tinha grandes dúvidas... E então é assim: aquela subida é constituída na verdade por 4 "rampas": A primeira é quase de graça, não custa mesmo nada. A segunda e a terceira são capazes de rebentar com qualquer empenado como eu e a última engana bastante e obriga a alguma paciência... Eu julguei a certa altura que já podia passar para o pedaleiro do meio [sim, passar para o do meio] e quase deitava o esforço todo a perder...

Depois, sempre a descer até casa!!!!!

Resultado final: 64.5 km's, 4h11mn a pedalar, 12 km's de mato, a subida reduzida a um simples "já fiz isso"!

Cumprimentos,
lumitoca

3 Comentários:

André Resende disse...

Bem...
começa agora a evolução!!
para mim, é essencial comer alguma coisa durante o passeio...as pastelarias são o ideal e aqueles bolinhos cheios de creme...hum
já aconteceu eu estar a desfalecer e graças a um bolo ter energia para andar a grande ritmo...
As minhas voltas são constituidas essencialmente por mato...a estrada evito!
Tem de vir um dia andar com os macacos...!!eheh
nós é mais senhora dos não sei quantos...
CumprimenTTos

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