S. Jacinto a 8 pernas...
Olá.
Hoje fomos outra vez passear a S. Jacinto, e foram connosco dois companheiros do pedal.
A ver vamos se o pelotão se começa a consolidar...
Fiquei triste por não ter pilhas na câmara para uma "foto de família", mas a história conta-se com facilidade.
Depois de sair de casa, aproveitei a passagem pelo trilho da avestruz, além do facto de ser ainda cedo, para ir "desenjoar" um bocado e dar um banho de pó à cabrita. Correu menos bem, esta parte, porque "pisei" com demasida força um pequeno pau, ou pedra, que nem tive tempo de perceber... assustei-me com a força com que a roda saltou e com o barulho no aro/raios, mas pareceu-me tudo bem e continuei.
Depois de chegar ao ponto de encontro, mais um pequeno contratempo, pois um dos atletas, por causa de uma válvula marota, teve que trocar de bicicleta e usou a TREEK's do Obelisko. Sempre foi uma solução mais rápida do que trocar a câmara de ar...
Rumamos então à Ria e demos corda aos pedais. Ao passar na Torreira, perguntamos aos novos companheiros se se sentiam com força suficiente para o resto...
O Obelisko seguiu à frente, com um dos companheiros com mais pedal e eu, que tenho menos pernas, "reboquei" o colega mais lento de todos.
Foi duro para ele mas o pior estava para vir, pois no retorno, devido à falta de preparação e habituação àquele selim, ficou com demasiadas dores num sítio chato, além de ficar demasiado cansado. Por isso combinamos com ele ir mais devagar e depois ser "resgatado" de carro.
A partir do Areiínho, última paragem para combinar tudo, cada um seguiu ao seu ritmo.
Com um grupo tão heterogéno, experiências diferentes e até bicicletas de tipo diferente, por vezes é importante que cada um tenha a oportunidade de "puxar" ao seu ritmo...
Na subida para a Feira, comecei a sentir um "bater" ritmado e chato na roda de trás. Depois de parar para inspeccionar o que se passava, verifiquei que a pancada na roda tinha criado uma amolgadela que, com o rolamento, tinha piorado e estava agora a bater no calço do travão. Abri os V-Brakes e segui viagem... Afinal era a subir.
Depois, da Feira para a Arrifana, a seguir às últimas despedidas, experimentei uma fase muito dura do passeio. Tive que parar para comer uma barrita de cereais e para voltar a fechar os travões, porque depois ia aparecer uma descida de 4 km's até casa...
No total 96.96 km's [belo número, não?] em 4H30!
Fiquem bem.